quarta-feira, 6 de julho de 2011

Tudo diferente

É engraçado, mas eu não consigo te olhar nos olhos. Logo eu que prezo tanto por isso. O pior é que essa minha reação à tua ação transmite muita coisa. E tu parece entender todas as respostas que eu solto sem querer, porque insiste em me fulminar com esse teu olhar avassalador. Mas quer saber? Eu curto muito isso! Fazia um bom tempo que eu não me sentia assim, tão VIVA! E não é que os ‘outros’ estivessem com problemas visuais. Eu que não dava a importância necessária a eles. Mas contigo é diferente. Teu jeito, abraço, sorriso, como me tratas, como trata os outros a tua volta, as ‘mensagens’ subliminares que manda pra mim cheias de segundas, terceiras e quartas intenções, as mensagens na minha caixa de entrada...

Sabe quando a química, física, matemática e todas as demais matérias rolam? Pois é... Há um feedback intenso entre nós. E aquele trecho da música Tudo diferente da Maria Gadú? Pois é,  se encaixa perfeitamente a essa situação: “não sei, mas sinto uma força que embala tudo.”

Verdade seja dita: a gente se parece muito!

Todas aquelas vontades ressurgiram. Alguém pra chamar de “meu amor”, pra fazer cafuné, chorar junto, sorrir, alguém pra abraçar, brigar/reconciliar. Eu estou com vontade de fazer tudo isso contigo! E tu? Ah, eu sei que tu também! Eu sinto. Quando tu fala comigo num olhar, abraço, carinho... Decodifico todos os sinais emitidos perfeitamente.

Gosto de pensar que começo a gostar de pensar em você. Ainda na música da Maria Gadú, termino dizendo: “Todos os caminhos trilham pra gente se ver. Todas as trilhas caminham pra gente se achar, né?”